Os Músicos (e não só)



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Marcello Maggi - trompete, sintetizador


-->Artista plastico e multi-instrumentista (sintetizador, trompete, trombone) em diversos acontecimentos em Lisboa, Barcelona, Londres, Bari, Roma, com músicos como eddie prevost, ernesto rodrigues ( & variable geometry orchestra), bechir saade, nicholas christian, monsieur trinité, josé oliveira, gianni lenoci, mario volpe (& grupo multimedial dreamlab).
Participação no workshop anual de free improvisation conduzido pelo percursionista edwin prévost – londres – inglaterra, 2006 e no workshop anual de free improvisation conduzido por meggie nicols e phil minton – londres – inglaterra, 2007.
Participação no curso de composição e execução de jazz contemporâneo, na universidade goldsmiths de londres – inglaterra, 2006.
Trompetista em diversos concertos em Gaborone (Botswana) e Joanesburgo (Africa do Sul), com músicos como chumza, chedza feni, banjo mosele, gavin bantom, 2008-2010. 



José Bruno Parrinha – clarinetes

Começou a tocar clarinete e sax tenor aos 10 anos. Mais tarde frequentou a Academia de Amadores de Música durante dois anos nos quais teve aulas de flauta transversal com Paulo Curado.
Com 22 anos faz parte de uma banda Pop, o que lhe permitiu comprar um sax alto Selmer. No ano seguinte faz parte dum trio com  Joana Bagulho e Carlos Curto na peça musical "Vieux Carré" no Teatro da Graça. Desde então tem vindo a desenvolver a sua própria linguagem assente na composição imediata.
Passou pelos "Santos da Casa, FM" de Sei Miguel e de um quarteto com Rodrigo Amado, Rodrigo Pinheiro e Luis Desirat.
Ao longo da sua carreira como improvisador, já tocou com uma infinidade de músicos incluindo nomes incontornáveis como  Carlos "Zíngaro", Nuno Rebelo, Ernesto Rodrigues, Paulo Curado, Wade Mathews entre outros.
Neste momento trabalha regularmente nos projectos Woods, Rive Gauche, A, "não...", Bartolinsky e Desdobrável.





Armando Gonçalves Pereira - piano

Estudou piano com três professores particulares.
Entre 1995 e 2000 foi membro do Ensemble JER, agrupamento que explorava a sonoridade e as possibilidades cénicas dos instrumentos de plástico.
Em 2005 teve a sua primeira incursão na música improvisada, num concerto em duo com Wade Matthews.
Ainda nesse ano começou a colaborar noutros projectos no âmbito da improvisação livre, nomeadamente a Variable Geometry Orchestra.





Luís Vicente - trompete

Começou a estudar trompete numa filarmónica, vindo mais tarde a ter aulas particulares com Tomás Pimentel. Ingressa posteriormente na Escola de Jazz Luís Villas Boas / Hot Clube de Portugal, onde tem aulas com João Moreira, Tomás Pimentel, Vasco Mendonça, Afonso Pais, Filipe Melo, Bruno Santos, André Fernandes.
Frequentou workshops dirigidos por Mário Laginha, David Binney, Jesse Davis, Julian Arguelles, Ohad Talmor, André Fernandes, Pedro Madaleno, Phil Grenadier.
Tem vindo a actuar em vários festivais e salas importantes do país tais como: Festival Sudoeste, Superbock Surf Fest, Med Loulé, Andanças, Planície Mediterrânica, Músicas do Mar, Boom Festival, Hot Club de Portugal, Culturgest, Coliseu de Lisboa, Santiago Alquimista, Maxime, Fábrica Braço de Prata, Galeria Zé dos Bois, Chapitô, B.leza, Music Box.
Actualmente interpreta os seus temas em trio e quarteto e é também membro integrante de Farra Fanfarra (world music, brass band); Ramudah (electric-jazz, ethnic); Rising Echo(drum n’ bass, electrónica,); Drumtrumpet (electrónicaexperimental).
Discografia:
“Ape rising” de Quaiss kitir, 2007
“Anahata revolution” de Bä Mbo, Colectânea “Intolerant me”, 2008
EP de The Most Wanted, 2008
“Vi-os desaparecer na noite”, de Tiago Gomes e Tó Trips, Optimus discos, 2009

http://www.myspace.com/luisvicentesound




Miguel Falcão - contrabaixo

Nascido em Coimbra. Participou em várias bandas da chamada "Música Moderna Portuguesa" de Coimbra, com destaque para "Nássi Barbatão" , "Émasfoi-se", e "Caffeine".
Tendo como instrumento de eleição o baixo eléctrico, surgiu a vontade de alargar horizontes musicais e a curiosidade pelo contrabaixo. O primeiro contacto com o contrabaixo deu-se num workshop realizado em Coimbra pelo HCP e teve como professor Bernardo Moreira. Não havendo então em Coimbra uma continuidade para o ensino no Jazz, decidiu-se pela via clássica e "inaugurou" o curso de contrabaixo do Conservatório de Música de Coimbra, tendo sido o primeiro aluno a concluí-lo, em 2004, orientado pelo professor Aleksandr Ioffe. Pelo meio integrou projectos de linguagem relacionada com o Jazz, sempre num registo auto-didáctico e de aprendizagem com músicos da região como João Pedro Viegas, Helder Bruno Martins, Jorge Queijo e Nuno Marinho. Frequentou workshops de música improvisada orientados por Carlos Zíngaro e William Parker. Em 2009 surgiu o convite de João Pedro Viegas para integrar "jams" e actuações ao vivo do seu projecto "Não...", tendo tido a oportunidade de experimentar a música de improvisação livre com Bruno Parrinha, Miguel Mira, João Camões e "Diatribes". A sua actividade actual continua a abraçar vários estilos musicais fazendo actualmente parte de projectos rock ("Panda Pompoir" e "Lulas Belhas") e produz video-clips para a internet onde constam essencialmente demonstrações e transcrições do trabalho de Chris Squire (baixista do grupo de rock progressivo Yes) mas também outros estilos musicais, arranjos e temas originais executados sobretudo em baixo eléctrico e contrabaixo (www.miguelbass.com).




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Miguel Mira - violoncelo
- Estudos de guitarra na Academia dos Amadores de música, na década de 1970, com o Prof. Nagy.
- Estudos de contrabaixo no Hot Club, nos finais dos anos 70, princípio dos anos 80, com o Prof. Zé Eduardo.
Intriga e inquietação permanente e persistente com instrumentos de cordas, pelo jazz e pela improvisação per si.
- Durante os últimos quarenta anos, em concerto, em privado ou em estúdio, tive a honra de ter tocado e aprendido com (cronologicamente): Nuno Grande, Armindo Neves, Emílio Robalo, Celso de Carvalho, António Ferro, Artur Costa, Zé da Cadela, João Vinagre, João Lucas, Francisco Medina, Abdul Moiméme, Rashiim Ausar Sahu, Patrick Brennan, Rodrigo Amado, Scott Fields, Francisco Trindade, Ernesto Rodrigues, Harvey Sorgen e Joe Giardullo.
- Hoje, honra-me tocar (e perpetuar a minha inquietação) com, Rodrigo Amado, Abdul Moiméme, João Lucas, José Bruno Parrinha, João Parrinha, João Pedro Viegas, Alípio Carvalho Neto, Gabriel Ferrandini, Ernesto Rodrigues, Armando Gonçalves Pereira, Hernâni Faustino, Rodrigo Pinheiro, Zé Lencastre, Luís Desirat, Pedro Castello Lopes, Luís Lopes, Luís Vicente, Felipe Sousa, Pedro Roxo, Johannes Krieger, Jorge Lampreia, Marcello Maggi, Paulo Curado, Diogo Leal, D’Incise, Virginia e Eduardo Chagas.
Com alguns destes meus amigos, partilho o meu dia musical em bandas ou ensembles mais alargados, com outros vou marcando encontros musicais pontuais e todos eles são o meu curriculum.






Manuel Guimarães - piano

Natural de Perosinho, Gaia. Pianista, compositor, improvisador. Participou em alguns grupos instrumentais, nomeadamente a King Fisher's Band, no Porto, os FM, em Paços de Brandão, o Vidya Ensemble, Separados Frutos e Katalog em Lisboa. Participou no concerto de reabertura do TECA, Porto. Colaborou, como improvisador, nos Filo-Café da Sociedade Guilherme Cossul, em Lisboa, onde compôs também música de cena para teatro. Colaborou em projectos e concertos de música electro-acústica e improvisada com Gustavo Brandão, Arménio Mota, Vítor Rua, Nuno Rebelo, Ulrich Mitzlaff, Carlos Zingaro, Vera Mantero, Carlos Santos, entre outros. Com os Separados Frutos participou nos concertos do Centro Pompidou, em Paris, Citemor, em Montemor-o-Velho, e Coimbra. Participou na Bienal de Cerveira, nos ciclos de concertos Offcycles da Granular em Lisboa e nas gravações dos CD Música Comercial dos Coty Cream e Stress Relax do Vidya Ensemble.



 
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João Parrinha – percussão

- Formação musical autodidacta, acompanhada por Artur Parrinha, pai, e José Bruno Parrinha, irmão, ouvindo jazz.
- Começo de actividade, como baterista, num primeiro grupo no liceu Francês “Charles Lepierre”, em 1977, dando o primeiro concerto para 600 pessoas.
- Membro de um grupo de blues, os “IBM (Industrial Blues Machine)”, que tocou quatro noites no Rock-Rendez-vous, em 1979.
- Em 1984 é convidado por Sei Miguel para formar o trio Moeda Noise, juntamente com Sei Miguel e Fala Mariam. Dão 59 concertos, no ano de 1985.
- Participação nos álbuns de Sei Miguel “Songs Against Love and Terrorism” com o cognome “Next“, em 1988 e “Token”, em 1999.
- Fez parte da formação “Santos da Casa“, tocando com músicos como Rafael Toral, César Burago, Nuno Rebelo e “Monsieur Trinité”.
- Concerto em duo com Rodrigo Amado em Vila do Bispo, no ano de 1999.
- Concerto no Chapitô em trio com Rodrigo Amado e Ulrich Mitzlaf, , no ano 2000.
- Membro do quinteto “Woods“, com Bruno Parrinha, Miguel Mira, João Viegas e João Camões.
- Membro do trio “Viegas, Parrinha, Mira”.
- Membro da VGO ( Variable Geometry Orchestra )




 

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José Lencastre – saxofone

Estudou música no Chichester College of Arts, em Inglaterra; no Hot Clube de Portugal, em Lisboa; e na Eastman Community Music School, em Rochester, NY.    Fez parte dos agrupamentos de música improvisada Agartha e Potlatch (com este grupo participou no cd "Live at Fabrica")
Formou o quarteto de jazz Inconsciente Colectivo onde toca temas originais.
Toca diferentes géneros musicais em projectos como Cacique97 (afrobeat), Tsuki (experimental/electrónica), Social Smokers (poetry slam), etc.



Fernando Guiomar – guitarra

Estudou com Piñeiro Nagy, Alberto Ponce, Alírio Diaz, Robert Brightmore, Abel Carlevaro, Leo Brouwer, Vitor Monge( flamenco ), Carlos Bica (improvisação ), Javier Hinojosa (música barroca ), Peter Holtslag (música de câmara), Ralph Towner (composição para guitarra), Paul Martínez ( guitarra midi), Egberto Gismonti ( composição para guitarra ) e Odair Assad.
a sua actividade como músico e compositor tem sido convidado para
inúmeras colaborações com outros músicos na área da clássica, da pop do progressivo, da improvisação e também na música para teatro.
Actualmente mantém actividade com o grupo Trape-Zape por si fundado em 1997, que interpreta as suas composições e com quem editou em 2002 o seu primeiro CD , estando neste momento a gravar o seu próximo trabalho discográfico.
Ainda em 2007 fundou com a violinista Miroslava Takova o duo de música de camâra "Toccata Duo".
Para além dos projectos musicais a que está ligado, é professor de guitarra na Academia de Amadores de Música.



Nuno Morão – percussão e electrónica

Músico, sonoplasta, compositor e operador de som • nasceu em Lisboa 29 meses depois do 25 de Abril, e vive em Alcácer do Sal • iniciou os estudos musicais na Escola de Música de Loures • co-fundou (com Miguel Clara Vasconcelos) o Teatro NãO • estudou Línguas e Literaturas Clássicas na Faculdade de Letras de Lisboa, órgão de tubos no Instituto Gregoriano de Lisboa e composição na Universidade de Aveiro e Escola Superior de Música de Lisboa • participou em diversos workshops promovidos pela Miso Music Portugal (em variadas edições do Festival Música Viva) • foi co-responsável (com João Castro Pinto) pela direcção artística e produção executiva do Festival Hertzoscópio, e director técnico do Festival Escrita na Paisagem • desenvolve, com André Sier, o projecto UR (electrónica experimental com síntese e manipulação áudio-visual em tempo real) • como baterista e percussionista, participou em vários workshops de jazz promovidos pelo Hot Clube de Portugal, e correntemente estuda jazz (bateria) na Universidade de Évora • é poli-instrumentista no Ensemble JER, pianista-percussionista em Pinkdraft, percussionista-teclista em München, e performer-improvisador no PARQUE (Ricardo Jacinto) • membro da Granular e da Electronic Music Foundation • concebe, escreve e executa música original e desenhos de som (para teatro, dança, performance, instalação, cinema, web e novos media), e trabalha também como designer, director, operador, misturador, editor e montador de som (em cinema de ficção e documentário).



João Pedro Viegas – clarinete baixo

Desenvolveu larga actividade como autor, compositor, cantor, saxofonista e clarinetista em diversas bandas e projectos desde o pop-rock ao jazz, passando pela improvisação e tendo colaborado com um leque invejável de nomes grandes da música internacional. A sua discografia é vasta e tem desenvolvido igualmente grande actividade como jornalista e programador musical.
Membro da “Variable Geometry Orchestra”, dos colectivos “Rive Gauche” e “The Dudes”, do quinteto “Woods”, do trio “Viegas / Parrinha / Mira” e do duo de clarinetes “Não...”
Discografia:
“Dolce Tinto” / Ethnos -  colectânea [Nova Independência/Volume 2, 1996]
“Freedom Of Choice” / Dr. Estranho Amor - colectânea [Coimbra B/Primeiro Grito, 1997]
“El Normopata” / Dr. Estranho Amor - colectânea [Pró Música/CD 3, 1997]
“Fé, Fantasia e Saúde Mental” / Dr. Estranho Amor – colectânea [Pró Música/CD 12, 1997]
“Collection d’Univers Spontanés” / Variable Geometry Orchestra - colectânea [Insubordination, 2006]
“The Rrose Sélavi Show”/ Potlatch [Insubordinations, 2007]
“Stills” / Variable Geometry Orchestra [Creative Sources, 2007]
“The Free Software Song - Remixes" / João Pedro Viegas - colectânea [eDogm, 2008]
"Travessia dos Respigadores" / Diatribes, Feat. Paulo Curado e João Pedro Viegas [Test Tube, 2009]



Abdul Moimême – guitarras eléctricas preparadas

Desde o início de 2000, participa activamente na cena da música improvisada portuguesa, tocando com formações como os The Crack, Potlatch, Kronsdadt, Missing Dog Head, F.R.I.C.S., The Night of the Purple Moon, etc. Paralelamente, entre 2003-2007, integra-se no grupo de rock independente Hipnótica. Participa ainda em concertos com Carlos Zíngaro, Ernesto Rodrigues, Floros Floridis, Gail Brand, George Haslam, João Lucas, Jon Raskin, Ken Filiano, Manuel Mota, Miguel Mira, Nuno Rebelo, Patrick Brennan, Rodrigo Amado, Steve Adams, e Wade Matthews, entre outros.
Desde 2003 colabora regularmente como membro da Variable Geometry Orchestra, juntando-se recentemente ao noneto Suspensão, sendo ambos os projectos dirigidos por Ernesto Rodrigues.
Em 2006 cria o podcast Freemusic (http://freemusic.podomatic.com), dedicado à divulgação da música improvisada portuguesa, onde constam mais de uma centena de músicos nacionais e estrangeiros.
Em 2009 lança o seu primeiro CD a solo, na editora Creative Sources, “Nekhephthu” [CS-102], onde toca em simultâneo duas guitarras eléctrica preparadas. Na sequência do seu trabalho com guitarras preparadas, formou recentemente um dueto de improvisação livre, conjuntamente com Ricardo Guerreiro (electrónica).
Escreve crítica de jazz desde 1999, adoptando nessa altura o pseudónimo de Abdul Moimême. Tendo colaborado nas revistas Flirt e All Jazz, actualmente escreve para o jornal Público (onde assinam com o nome próprio: Rui Horta Santos) e para a revista Jazz.pt, sendo nesta última autor da rubrica 331/3 RPM.



Tiago Morgado – viola de arco e laptop

Com formação clássica levada a cabo na escola profissional artística do vale do ave (viola d'arco - Jorge Alves, Rute Azevedo; masterclasses - Igor Souliga, Paul Wakabayashi, Riszard Woyciki; Orquestra Artave e Orquestra de Câmara de Braga - Roberto Pèrez, Luis Machado, António Saiote, José Luis Atalaya, Ernst Schelle, Emílio de César and Germen Carceres; Música de Câmara - Roberto Pèrez, Anna Katrochvillova, Andryi Stépanski), depressa o violetista bracarense Tiago Morgado se virou para o experimentalismo. Neste âmbito, trabalhou com figuras do colectivo Soopa como Gustavo Costa, João Martins e Henrique Fernandes, mas também Nuno Reis e João Tavares, resultando na formação da célula Uncle Bart Comes to Have Breakfast, editada em 2008 na Test Tube. Frequentou musicologia na universidade nova de Lisboa e na universidade do minho, tendo tido aulas e seminários com pessoas como: Mario Vieira de Carvalho, Gerhard Doderer, Adriana Latino, Tomás Henriques, Elisa Lessa, Jorge Mata, Magna Ferreira, Mafalda Nejmedine, João Soeiro de Carvalho, entre outros. A "netlabel" por si fundada, XS Records [pt netlabel], editou entre 2008 e 2010 este e outros projectos seus, assim como musica de pessoas como karlheinz essl, agnes heginger, klaus burger, mathew ostrowski, hui-chun lin, heitor alves, subterminal, jorge nunes, entre outros. O seu propósito de "extender" as capacidades da viola d'arco levou-o a utilizar o laptop, tendo estudado as possibilidades abertas por esta abordagem com Anette Vande Gorne, Andre Bartetzki, Hans Timmermans, Pedro Rebelo, Rui Penha e Filipe Lopes, em regime de seminários, workshops, e masterclasses, encontrando-se de momento a frequentar o curso de música electrónica e produção musical na ESART - Escola Superior de Artes Aplicadas do IPCB, onde tem vindo a trabalhar sob a orientação de Rui Dias, Gustavo Costa, José Alberto Gomes, Mário Barreiros, entre outros. Os seus investimentos musicais vão desde a composição electroacústica erudita até à performance improvisada com referenciação no avant-jazz, no rock alternativo e na música electroacústica.



Jorge Lampreia – saxofone soprano e flauta

Membro do Plexus e do Colectivo Orgástico (com passagem palo Festival de Vilar de Mouros) nos anos 80, grupos pioneiros em Portugal das estéticas do free jazz e da improvisação total, altura em que integrou o início do Potlatch como trio.
Recentemente voltou a integrar o mesmo projecto, já como colectivo alargado, tendo também participado em diversos concertos e gravações da VGO.



Monsieur Trinité - objectos

Integrou o Plexus de Carlos "Zíngaro" no início das suas actividades nos anos 70.
Foi co-fundador dos projectos Potlatch e Agartha e colaborou com diversos músicos de referência na área da improvisação, nomeadamente com Sei Miguel e Ernesto Rodrigues.
Desenvolveu igualmente actividade como produtor, sobretudo na área da música africana e de fusão.
Recentemente tem actuado ainda nos concertos do PREC.



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Pedro Santo - bateria
  O seu instrumento principal é bateria. Teve alguma experiencia na improvisação com groove em Rising Echo, depois em música mais "livre" com Ba Mbo. O seu ultimo projecto nesta onda foi Innerspaceways que tem um trabalho gravado na ETIC para download gratuito: http://www.archive.org/details/InnerSpaceways



Pedro Portugal - trompete


-->Iniciou a sua actividade musical nas escolas da Sociedade Filarmónica Comércio e Indústria da Amadora desde os 6 anos de idade nas classes de órgão e trompete.
Desde 2006 que tem sido convidado a participar em grupos de música improvisada como a Variable Geometry Orchestra, de Ernesto Rodrigues, ou Civilization Fase 3, de Eduardo Cunha, tendo colaborado em vários concertos destas formações.
Em 2008 participou num Curso de Verão do Conservatório das Caldas da Rainha.
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Gianna De Toni - contrabaixo

Gianna De Toni nasce em Piombino, Itália. Começa os seus estudos musicais aos oito anos de idade no Centro Didáctico Musical Italiano da sua cidade. Frequenta as aulas do Maestro Carlo Carfagna, Roberto Fabbri, Luciano Lombardi, Viviana Tacchella e Rossella Canaccini.
Diploma-se em Guitarra Clássica, como autoproposta, no Conservatório de Santa Cecília, em Roma, 1995. Frequenta Master Class com guitarristas de renome internacional, nomeadamente, Alirio Diaz, Paolo Cherici, Mariapina Roberti, Roland Dyens e Eliot Fisk.
Em 2007 começa a frequentar aulas de contrabaixo, sob a orientação do professor Michael Ross. Começa aqui o interesse pela música experimental improvisada.
Actua ao vivo na ilha de São Miguel, em duo com o guitarrista Luís Couto, aproveitando também a passagem de outros artistas na área da música experimental e do free jazz.
É docente no Conservatório Regional de Ponta Delgada desde 1999.



Luís Couto - guitarra

Luís Couto nasceu na ilha de São Miguel, Açores.
Começou a tocar orgão aos dez anos de idade, tendo começado a frequentar, dois anos depois, um curso deste instrumento.
Aos dezasseis anos troca o orgão pela guitarra eléctrica e inicia o seu percurso pelo mundo do rock, integrando bandas açorianas.
Em 1998 começa a compor e gravar a solo, tanto em projectos ligados ao rock como noutros direccionados para sonoridades ambientais e experimentais. Com tais projectos lançou diversas maquetas e incluiu temas em várias compilações nacionais.
Continua a compor e gravar a solo sob a designação The Joy of Nature, que pratica uma sonoridade entre a folk e a música experimental, editando regularmente em CD por editoras da Áustria, E.U.A. e Polónia.
Actua ao vivo em São Miguel, em duo com Gianna de Toni, desenvolvendo o seu interesse pela música improvisada.




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Rui Eduardo Paes - crítico e ensaísta
Duas décadas ininterruptas de jornalismo, crítica e análise musicológica fazem de Rui Eduardo Paes uma figura de referência, o "music writer" português, na acepção anglo-saxónica do termo, cujo trabalho é a todos os títulos merecedor do nosso apreço e admiração. Nele, escrita e personalidade aproximam-se e quase se confundem, no sentido em que comungam da mesma discrição, serenidade e profundidade de análise, características que REP transporta para a actividade crítica nos vários géneros e subgéneros em que é especialista. Tem sido em grande medida graças ao seu trabalho militante e informado que os músicos e a música improvisada portuguesa, da mais antiga às novas tendências, têm vindo a conquistar considerável projecção a nível nacional e internacional. O seu labor e competência estendem-se ainda ao apoio e à divulgação das diferentes actividades relacionadas com o assunto musical - associativismo, organização de concertos, edição bibliográfica e discográfica, distribuição, etc.


PREC - Projecto Ressonante Experimental Criativo - "banda residente"
Música improvisada numa abordagem electro-acústica que percorre os caminhos do free-jazz e do avant-garde entre outros. A linguagem é a das fusões contemporâneas e desenvolve-se utilizando material proveniente do imaginário musical dos intérpretes, onde coabitam, em sucessivos flashes e de forma por vezes paradoxal, as estruturas caóticas e as soluções de referência. Esta formação iniciou a sua actividade em 2008 no Festival Gouveia Art Rock .
O núcleo duro do PREC é constituído por um trio (sopros  e guitarra) ao qual se juntam com  regularidade outros timbres. No MIA 2010 este colectivo vai apresentar-se com:
Paulo Chagas: saxofones, clarinetes, oboé, flauta
Fernando Simões: trombones, objectos
Paulo Duarte: guitarras
Mário Rui: electrónica, video-art
Paulo Ramos: voz, poesia
Monsieur Trinité - objectos
Discografia:
"Contageous Insanities" (A Beard of Snails, 2009)
"Easy listening" (Modisti, 2010)



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Johannes Krieger – trompete, formador do workshop
-Nasceu em 1974 em Freiburg/Alemanha.
-Abril/Maio de 2000: diploma universitario nas duas disciplinas de "trompete jazz"
"arranjo jazz" em Amsterdam/Holanda.
-desde Setembro de 2008: professor na disciplina "trompete jazz" na universidade de Évora.
MEMBRO DE CONJUNTOS DIVERSOS EM PORTUGAL:
-Nuno Rebelo, Compactdisconcert (2001), espectáculo de multimédia
-Miguel Martins Quintet (desde 2002), jazz.
-Fundação do conjunto "Tora Tora Bigband" em 2002, jazz e música afro-latina.
-Tito Paris (desde 2003), música de Cabo Verde.
-Wishful Thinking Quintet (desde 2004), jazz.
-Jorge Costa Pinto Bigband (desde 2004), westcoast jazz.
-Yatra (desde 2005), trio de música oriental e folclórica.
-3BassHit (desde 2006), jazz.
-Danae & Os Novos Crioulos (desde 2007), música de Cabo Verde.
-Amélia Muge (desde 2007), chanson europeu.
-André Cabaço (desde 2007), música de Moçambique.
-Quarteto de Yuri Daniel (desde 2008), jazz.
-Interlúnio (desde 2008), jazz e música improvisada.
-Chibanga Groove (desde 2008), jazz e afro jazz.
-Lengua Blanca - En Las Pistas De Hielo (2008-2009), teatro de acção de madrid.
ENSINO E WORKSHOPS
-Workshop de jazz, cascais, 2002.
-desde 2003 ensino na escola de jazz de Torees Vedras
-Workshop de música improvisada, montemor-o-novo, 2005.
-desde Setembro de 2008: professor na disciplina "trompete jazz" na Universidade de Évora.
-Workshop de flamenco jazz, mont marsans, frança, 2009.
-Workshop de big band com o orquestra de jazz de lagos, 2009.
TRABALHO COMO COMPOSITOR:
-Metropol Orkest(Dutch Radio Bigband)(1999), composições para big band mais cordas e sopros
de vento.
-Berlin Voices (2000), quarteto vocal com big band.
-Tora Tora Bigband (desde 2003), bigband de música para dancar com 12 musicos.
Discografia:
-Landesjugendjazzorchester Baden-Württemberg (1996).
-Nuno Rebelo/Paulo Ribeiro: Comédia Off (2000).
-Nuno Rebelo: CompactdiscConcert (2001), ed. raka.
-Tora Tora Big Band: Tora Tora (2006), ed. mobmusic.
-Wishful Thinking! (2007), ed. cleanfeed.
-Tora Tora Big Band: Tora Tora Cult (2007), ed. mobmusic.
-Danae & Os Novos Crioulos (2008), ed.poets club