As músicas (im)possíveis hoje
Carlos "Zingaro"
A Música na sua abordagem mais alargada, enquanto elemento da performance, no indeterminismo / improvisação, em outras formas de escrita e estrutura, nas tecnologias de alteração e difusão acústica, em outros conceitos e estéticas, em uma autonomia independente de "escolas", de grupos de pressão mercantil e determinismos do gosto instituído.
Fala-se de músicas e sons. Fala-se do incontornável ritmo - música / musicalidade / sonoridade e o ritmo do corpo, a pulsação do movimento. Fala-se de improvisação, de interacção.
Improvisação não no sentido de "faire n'importe quoi", assim como também não no sentido de "colagem" de referências.
Antes da ideia de construção espontânea / aberta / colectiva, de estrutras diversas e diversificadas.
Procuraremos evitar a armadilha do processo ilustrativo. Tentaremos codificações diferentes nas relações íntimas entre corpo e som.
A perturbação / perversão de códigos, de leituras, de fraseados, tentando a construção de um objecto autónomo - a coreografia da música e a composição do movimento.
A fragmentação / pulverização dos materiais composicionais, oriundos das diferentes aproximações à improvisação.
O desenvolvimento das relações entre movimento / som / música. O trabalho a partir da articulação das diferentes experiências pessoais e colectivas, que pretenderá solicitar aos participantes o atravessar de fronteiras discipl inares (académicas), seja ao nível da sensibilidade como ao nível do processo de trabalho.
A questão essencial será a motivação pessoal e todas as inerentes e possíveis interrogações. A interacção e o risco enquanto determinantes de outras possibilidades.
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30 Maio 2014 das 14:00 h. às 19:00 h.
Sociedade Filarmónica União 1º de Dezembro de 1902 de Atouguia da Baleia
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