A aposta de descentralizar o MIA, levando alguns dos seus concertos para locais diferentes da Sociedade Filarmónica, é para manter na edição de 2016.
Como habitualmente, o concerto de abertura irá realizar-se na sexta feira (6 de Maio) à noite na Igreja de S. José, retomando o formato solo que já havia sido experimentado em 2013 com Carlos "Zíngaro". Desta vez, a escolha recaiu sobre o holandês Mark Alban Lotz, que nos presenteará com um concerto de flauta e electrónica.
Ao fim da tarde de sábado, muda-se de cenário para o acolhedor espaço ao
ar livre da Fonte Gótica que irá receber Água Benta, um projecto onde se
mistura a guitarra portuguesa de M-PeX com as sonoridades eléctricas/electrónicas/ambientais de Nuno Ribeiro, Rui Veiga e Luis Guerreiro e ainda a vertente jazzística trazida pelos saxofones de Aleksander Clov Baczkowski e Ayis Kelpekis (este último igualmente em gaita de foles) e pela secção rímica constituída por Afonso Castanheira e Mário Rua. Podemos pois esperar por uma verdadeira benção sonora.
A Fonte Gótica servirá ainda de palco para o fecho da tarde de domingo com o projecto multidisciplinar britânico
Breathing Space que apresentará “Unearth”, uma
peça especialmente concebida para o MIA 2016 e nascida da colaboração entre o
escultor Robert Worley e este colectivo de arte sonora coordenado por Stephen
Shiell, músico que já tinha participado na segunda edição do Encontro, em 2011. O grupo integra ainda as vozes de Hannah White, Melaina Barnes e Lou Barnell, além do violoncelo de Ian Thompson. O poeta e declamador Paulo Ramos irá igualmente participar nesta apresentação.
No que diz respeito a espaços alternativos, poderemos contar ainda com o famoso Armazém dos Tubos para as MIA Party - After Hours Jam Sessions, que se assumem cada vez mais como momentos indispensáveis do Encontro.