Como habitualmente, teremos alguns grupos previamente definidos que irão actuar no Auditório da Sociedade Filarmónica na abertura das suas quatro sessões.
No princípio da tarde de sábado, dia 7, apresentar-se-à o projecto Obituary, em homenagem
aos músicos recentemente falecidos (Pierre Boulez, Paul Bley, David Bowie, Gato
Barbieri, Prince), num grupo que reunirá a cantora italiana Marialuisa Capurso, os franceses Jean-Marc Foussat em electrónica e François Choiselat em vibrafone com os portugueses Pedro Santo (bateria) e Maria Radich (voz).
O
período da noite começa com o regresso do P.R.E.C. ao palco da Filarmónica.
Este é o grupo que esteve na origem da criação do MIA e que desta vez junta ao
seu núcleo duro formado por Paulo Chagas (sax e flauta), Fernando Simões (trombone) e Paulo Duarte (guitarra), um dos contrabaixistas habituais do colectivo, Miguel Falcão, o pianista Paulo Pimentel e a percussionista japonesa Ryoko Imai.
No domingo a festa começa às 15 h com O Olho, um grupo que terá
a sua performance acompanhada por uma peça áudio-visual do saxofonista
brasileiro Leonardo Pellegrim, a quem se juntará um pequeno colectivo de
improvisadores formado por Adriano Orrù no contrabaixo, Bruno Gonçalves na guitarra, Carlo Mezzino no
piano e sintetizador, João Braz Gonçalves no violoncelo, Laura Marques na voz, Mia
Zabelka no violino e voz e
ainda Nuno Morão na bateria.
A noite de domingo começa com o único grupo 100% nacional da presente edição do MIA - o Quarteto Incrível de Pedro
Castello-Lopes (percussão), João Madeira (contrabaixo), Manuel Guimarães (piano e guitarra) e Paulo Galão (clarinetes), uma formação que
tem vindo a mostrar grande carácter e propriedade na sua ainda curta (mas muito prometedora) existência.